Capella
Localizada em 22°de Gêmeos.
Frase-chave: amor do movimento, rápida, amante da velocidade, liberdade sem agressão, força e determinação, tomada rápida da ação.
Capella, 150 vezes mais brilhante que o Sol, é a estrela principal da constelação de Auriga (palavra latina que significa cocheiro), cujo formato visto da Terra lembra o cocheiro conduzindo uma carruagem de cavalo e segurando a cabrita (Capella) com a mão esquerda. Mitologicamente, o cocheiro simboliza o mestre que transmite ensinamentos que levam a ações corretas, em obediência a uma lei cármica. A carruagem e o cavalo simbolizam os dois elementos constitutivos do discípulo: a carruagem é o veículo da alma e o cavalo o instinto animal. O primeiro elemento (a carruagem) controla os cavalos, os desejos primitivos e impulsos apaixonados, visando conduzir a alma a um destino mais virtuoso.
A missão do cocheiro (Auriga) tem duas vertentes: a primeira é masculina e denota o autocontrole através do “ombro direito”, representado pela estrela Menkalinean. A segunda é feminina e remete ao “ombro esquerdo”, representado pela estrela Capella. Menkalinean atua com disciplina e responsabilidade; Capella com generosidade, compaixão e amor, como uma mãe-babá. Esta mãe decepciona-se com seus filhos, mas impulsiona-os para o caminho correto, projetando neles esperança e sonhos, sentindo-se feliz pela escolha de bons caminhos ao se tornarem adultos.
Durante o Período de Transição Planetária (2013-2067), especialmente a partir do ano 2018, Capella acentua os melhores e piores lados da natureza humana, privilegiando a luta pela vida de uma forma responsável e ética. Um exemplo de seu lado negativo é a ganância por parte dos que exploram os empresários que usam carruagens para transportar e comercializar produtos.
A recente greve dos caminhoneiros no Brasil simboliza, certamente, a reação do caminhoneiro (carruagem que transporta a alma, as mercadorias que alimentam os brasileiros) sendo vitimados pelo uso forçado dos petrodólares, energias negativas exploradas através do sistema complexo de comércio e transporte que está promovendo a desigualdade social e poluição ambiental.
Os caminhoneiros (a carruagem) estão conscientizando a humanidade que os cavalos (os combustíveis e seus exploradores gananciosos) precisam ser substituídos. O movimento grevista mostra que o problema não está nos caminhões, e sim, no sistema de transporte projetado no país (rodoviário, basicamente) administrado por gestores 3D que, em vez de utilizar outros meios de transportes (trem, navios, etc.), usam os recursos públicos de forma imprópria para outros fins. Com efeito, com um bom planejamento o preço dos combustíveis não seria tão elevado. Ademais, a longo prazo, os efeitos da greve deve trazer resultados positivos, se gerenciados por governantes 5D.
Os capelinos
Certo grupo considerável de espíritos se caracterizava por um conjunto muito especial de qualidades e defeitos. Unidos entre si por fortes vínculos raciais, gostos e costumes, formavam uma sociedade extremamente solidária entre os seus membros, idealista e operosa, mas de exacerbada vaidade, orgulho impenitente e fanático exclusivismo. Esses espíritos receberam o nome de capelinos. Vieram da Constelação da Capela – Constelação de Cocheiro, que recebeu na Terra, o nome de Cabra ou Capela. A sua luz demora 42 anos para chegar à face da Terra. Capela ou Alfa Aurigae é, comprovadamente, um sistema de estrelas múltiplas que contém pelo menos 9 estrelas; duas delas são tidas como “gigantes amarelas”, com massa 2,6 e 2,7 vezes a massa do Sol e com dimensões que ultrapassam em 9 e 16 vezes o tamanho do Sol.
Pela força da lei divina, encarnaram na Terra, os capelinos propuseram-se reencarnar em sucessivas ondas de nascimento na África para organizar uma civilização não somente dedicada aos engenhos materiais, mas voltada principalmente aos valores espirituais que eles próprios traziam na alma. Suas potencialidades germinariam no Egito com o decorrer dos milênios, e eles repassariam, àquela civilização, conhecimentos valiosos que ficariam ali registrados e chegariam até os dias atuais classificados como maravilhas da humanidade. As artes, por eles desenvolvidas, e a suntuosidade de suas construções atestam os grandes conhecimentos que traziam do passado distante.
O sentido oculto de sua religiosidade ainda hoje é motivo de estudo aprofundado para compreensão do elemento espiritual que cultuavam. Tais fatos demonstram terem eles possuído um poder de raciocínio avançado de milênios em relação à época em que aqui viveram, e isso pode ser constatado por um simples confronto entre suas realizações da antiguidade e as obras executadas em épocas mais recentes pelo homem de intelecto comum. Por essa razão, há o reconhecimento da vantagem de intelecto substancial em relação à Humanidade que lhes fora contemporânea. As tribos maiores, estabelecidas ao longo do Nilo no início do período Neolítico, transformaram-se em pequenos reinos do antigo Egito.
Com o passar dos séculos, os pequenos reinos expandiram-se e juntaram-se uns aos outros por interesse de seus governantes. Segundo os primeiros vestígios encontrados pela arqueologia dão-nos conta de que, por volta de 3.500 a.C. coexistiram dois reinos no Egito: um no alto e outro no baixo Nilo. Ambos organizados por leis baseadas em costumes; eram povos religiosos e conhecedores de várias ciências. O culto aos mortos e a crença na vida após a morte, faziam parte do cotidiano do povo, acentuaram-se no Egito do período arcaico por influência dos espíritos capelinos, que trataram de ensinar que, além do corpo físico, há um corpo espiritual que lhe é reflexo, um molde chamado Ka e em todo corpo há um espírito que sobrevive, o imortal Ba, representado nos afrescos por um pássaro com cabeça de homem.
Das grandes organizações sociais criadas pelos ex-capelinos, a hindu é a mais antiga, vindo depois a egípcia, a hebreia e finalmente a ariana. Remontam a mais ou menos dez mil anos os primeiros surtos de civilização terráquea, embora, a rigor, só os acontecimentos dos últimos cinco milênios sejam convictamente registrados pela História. Em geral, as tábuas historiográficas começam as suas cronografias por volta do ano 3.000 a. C. assinalando apenas por tradição o estabelecimento do Império Tinita, inaugurado por Menés, unificador dos dois reinos egípcios. Muitos capelinos retornaram ao seu sistema de origem, após cumprirem sua missão e alcançar suas metas íntimas, mas há ainda muitos reencarnados na Terra, auxiliando-nos nesta fase de transição planetária.
Fontes: Exilados da Capella – Edgard Armond – Ed.Aliança; Pluralidade dos Mundos Habitados – Camille Flamarion – Ed.Ícone; Universo e Vida – Áureo/Hernani Sant´anna – Feb Editora; Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap.III – Allan Kardec – Feb Editora