A Nossa História Através das Eras Astrológicas
Segundo a visão cosmo-biológica adotada por alguns segmentos da Astrologia Evolutiva, somos almas imortais em evolução que viveram em algum planeta do nosso sistema galáctico e que ora habitam (a maioria de nós) o planeta Terra em estado vibratório tridimensional ou “3D“.
A consciência “3D“, predominante desde os primórdios da humanidade, liga-se à existência do ORGULHO e do EGOÍSMO, os dois males que estão na raiz de todos os seres humanos. Havia, entretanto, em um passado longínquo, seres portadores de virtudes, vivendo quase que exclusivamente para o bem e experimentando uma vida feliz. Concluímos, pois, que muitos dos nossos vícios morais derivam desses males ou chagas humanas. São eles: o personalismo, a vaidade, a luxúria, a avareza, as paixões exacerbadas, o culto ao corpo físico, a preguiça, a gula, a inveja, o ciúme, o apego aos bens materiais e os prazeres carnais de toda a ordem. Em verdade, são todos desvios de conduta moral, haja vista que estão sob a égide do mal.
Mesmo nos tempos primitivos da nossa história, o objetivo final do indivíduo era ser poderoso, possuir bens e postos na sociedade, conseguidos, muitas vezes, por meios ilícitos e inadequados. O trabalho escravo, a guerra e a competição por poder alastraram-se entre os seres da terra. Os soldados eram estimulados a conquistar os inimigos, orgulhando-se de serem condecorados posteriormente como heróis de guerra.
Na atualidade, vê-se que o objetivo maior do ser humano traduz-se em possuir conforto material e usufruir dos prazeres e paixões da vida. Mas, ironicamente, os bens adquiridos, ao invés de trazerem paz e felicidade, passam a ser objetos de preocupação. Um grande patrimônio (imóveis) gera problemas em sua administração, entre outros, aumentando as despesas para a sua manutenção. O ideal de beleza física é o foco de mulheres e homens abastados que, para obterem um belo corpo, exageram em cirurgias plásticas, exercícios dietéticos e físicos prejudiciais à saúde.
No contexto da Astrologia, é possível descrevermos a história da humanidade através de experiências vivenciadas ao longo das chamadas ‘Eras Astrológicas’. Como ainda não foram encontrados registros da civilização anterior à Era de Leão, iremos relatá-las a partir dessa Era.
Nota: Não existe consenso entre os astrólogos sobre as datas de início das ‘Eras Astrológicas’. Muitos apontam fatos históricos como ponto de partida, identificando-os com mudanças de paradigma de valores que ocorrem na humanidade. Assim, a Era de Peixes inicia-se com a data de nascimento de Jesus Cristo, sendo que os acontecimentos nessa era têm uma cronologia própria: ‘a.C’ (antes de Cristo) e ‘d.C’ (depois de Cristo). Recentemente, Deborah Bird, em 08/01/2021, publicou o resultado de pesquisa profunda sobre a questão, concluindo que o início da Era de Aquário seria o ano 1967, coincidindo com a proliferação de movimentos ‘hippies” e de novos estilos na música, dança e na indumentária humana, diferentes do habitual da época. Divergiu, inclusive, da Comissão Internacional de Astronomia (IAU), que baseou-se no cálculo do matemático Jean Meeus, que apontou o início da Era de Aquário em março de 2597.
O autor deste horóscopo adotou o ano da descoberta do planeta Urano, em 1781, como início da Era de Aquário, pautando-se na velocidade média do Ponto Vernal (PV), que transita nos Signos Zodiacais. O provável novo corregente de Aquário é o OTN Sedna, que rege o período da “Civilização da Era de Aquário”, em parceria com o Planeta Éris. Este astro, o novo regente de Libra, é o operador da “Justiça Super-Libriana-Erisiana”, com a participação do planetoide Quíron (⚷), o novo regente de Virgem, conforme a astróloga Barbara Hand Clow.
01. Era de Leão (~11.000 a ~9.000 a.C.)
A Era de Leão (cerca de 11.000 a 9.000 a.C.), deixou um legado negativo ao ambiente da época, com efeitos trágicos devido, provavelmente, ao cultivo excessivo do ORGULHO, vício capital do regente de Leão, o rei Sol. Esse vício deve ter provocado a guerra nuclear a nível mundial e cataclismas geológicos entre as muitas tragédias ecológicas que aconteceram, na época, a exemplo do desaparecimento de continentes inteiros como a lendária civilização da Atlântida.
02. Era de Câncer (9.000 a 6.800 a.C.)
Os sobreviventes das catástrofes acima sofreram longo período de purificação na era anterior. A Era de Câncer (9.000 a 6.800 a.C.), considerando seu caráter evolutivo, imprimiu grandes transformações à vida humana. Superando o vício capital canceriano da preguiça, o homem sobreviveu graças à caça e a pesca, abastecendo-se de alimentos da natureza. Vivenciaram o estado de barbárie da Idade da Pedra, disputando alimentos e moradias naturais como as grutas.
03. Era de Gêmeos (6.800 a 4.662 a.C.)
Durante a Era de Gêmeos (6.800 a.C. – 4.662 a.C.), a Alma, ainda em estágio de barbárie, ao receber do cosmos a energia vibratória geminiana, passou a usar a inteligência e sua curiosidade natural (Mercúrio, regente de Gêmeos), para estudar os meios de tornar sua vida melhor. O homem assimilou a lei do trabalho e utilizou-se das mãos (órgão regido por Gêmeos) para lavrar a terra, semeando e colhendo plantas produtoras de seus próprios alimentos, surgindo a agricultura. Vale ressaltar que Almas em evolução, no início da Era de Gêmeos, sob influência do Elemento Ar, promoveram grande mudança paradigmática aos costumes e atividades humanas da época.
A INVEJA, o maior pecado capital do planeta Mercúrio, regente do signo de Gêmeos, sempre dominou a mente e os sentimentos de indivíduos menos inteligentes, contribuindo para fragilizá-los e impulsionando-os a cometerem crimes, a exemplo do fratricídio de Caim e Abel, episódio da Bíblia. Como exemplos, à semelhança de Osiris e Isis no Antigo Egito, recentemente, o fraticida J. J. da Silva, 24 anos, mata seu irmão M. M. da Silva, de 32 anos por INVEJA (7).
04. Era de Touro (4.662 a 2.515 a.C)
Com a chegada da Era de Touro (4.662-2.515 a.C.) a civilização egípcia, eminentemente agrícola, experimentou um período em que as pessoas tiveram que, ao fixar sua residência, superar a aridez do solo desértico e o regime hostil de periódicos ciclos de enchentes do rio Nilo. Com determinação, persistência e “Temperança Taurina” (Ver “Virtudes Capitais AÉMH“), aproveitaram as terras fertilizadas pelo húmus depositado pelas enchentes, plantando, cultivando e colhendo frutos, preparando-se para a próxima enchente. Em busca da sobrevivência, desenvolveram também a atividade da pesca e a metalurgia do cobre e sua liga bronze, a partir da extração de minérios, advindo a Idade de Bronze.
Atribuiu-se ao cobre o símbolo em formato de espelho portátil, redondo e com haste em forma de cruz (ilustração à direita), o mesmo símbolo atribuído ao planeta Vênus. As mulheres tomadas pela vaidade investiam na beleza física. Um símbolo desse metal é a bela e sensual deusa venusiana Afrodite, que se embelezava, maquiando o rosto. Cabe ressaltar que a valorização da beleza, a feminilidade e a sensualidade são características típicas do signo de Touro e de seu regente, Vênus.
Os esotéricos, por exemplo, atribuíam um significado espiritual ao símbolo ♀ – a superioridade do Espírito (círculo) sobre a Matéria (cruz). A cruz ansata (ilustração à esquerda) é a representação espiritual do planeta Vênus. Com a descoberta de Netuno, vibrando em frequência, uma oitava superior à de Vênus, a beleza espiritual passou a ser regida pelo astro.
Como a polaridade oposta de Touro é Escorpião, sua ação evolutiva é a transmutação matéria/espírito. Os Egípcios (taurinos) focaram suas atividades na elevação espiritual. O caminho evolutivo da Alma no estado taurino é transmutar o valor material pelo espiritual pela via alquímica: a morte da matéria bruta pelo renascimento da matéria espiritual purificada. A figura, à direita, representa o julgamento da Alma, após a desencarnação, ilustrada no “Livro dos Mortos”.
Os egípcios tiveram um desenvolvimento científico e tecnológico muito avançado na época, até hoje inexplicável pelos cientistas. Embora não sendo encontrados muitos registros históricos da sua passagem pela terra, as atuais gerações têm conhecimento mais preciso desta civilização através da comunicação espiritual de seres extraterrestres de nível muito elevado. Os “Exilados de Capella”, por exemplo, através da comunicação espírita mediúnica, impulsionaram grandemente o avanço tecnológico desse povo.
Os monumentos faraônicos, como as ‘pirâmides’ e as ‘esfinges’, no Antigo Egito, são expressões da Era de Touro, pródiga em construções sólidas e resistentes ao tempo (têm milênios), que vêm surpreendendo gerações de pessoas no mundo.
Vale frisar que, durante a Era de Touro, independentemente do signo solar pessoal, todos nós na humanidade agíamos de forma taurina. Por exemplo, as civilizações Asteca e Maia construíram pirâmides, sendo bastante visitadas por turistas de todo o mundo na cidade do México.
Para saber exatamente qual deve ter sido a civilização vivenciada na Era de Touro, o indivíduo pode viajar por países do mundo, visitando monumentos arqueológicos, assistindo a filmes ou lendo livros sobre a história dos povos que neles habitaram. O local que atrai o nativo, segundo o fenômeno do “déjà-vu”, com certeza, pode ter sido visitado por ele no passado.
Recentemente, durante o trânsito de Sedna em Touro, estão surgindo registros da existência de Pirâmides semelhantes às do Egito Antigo (10). Por outro lado, as questões ambientais têm sido palco de discussões entre líderes de países no mundo. A Amazônia e suas florestas é um destaque.
05. Era de Áries (2.514 a 368 a.C.)
Com o advento da Era de Áries (2.514 a 368 a.C.), inicia-se a prática do machismo patriarcal judaico, com o destronamento de Lilith, mulher criada por Deus do pó da terra (Gênesis 1:27), para juntar-se à Adão. Substituída depois pela mulher submissa e escrava do marido, Eva, foi concebida através da costela de Adão (Gênesis 2:22). O macho Marte, regente do signo de Áries, formalizou o regime dos patriarcas da família de Abraão (Gênesis, 12:1), tornando-se “Deus” e exigindo de Moisés o sacrifício do próprio filho, em vez do carneiro, animal símbolo de Áries.
Os “Dez Mandamentos” de Deus (mandamento, palavra tipicamente ariana) simbolizam a justiça divina, sob o modelo “Olho por olho” e “Dente por dente”. (Libra, balança, polaridade oposta a Áries)
Talvez a época de maior influência libriana (polaridade oposta à ariana) tenha ocorrido no reinado do Rei Salomão, notabilizado pela sabedoria, prosperidade e riqueza e pelo longo reinado sem guerras. Guerreiro e líder, manteve o território herdado pelo pai, sendo grande governante, juiz justo e imparcial, levando progresso a cidades israelitas. Destacou-se por ordenar a construção do Templo de Jerusalém (4º ano de reinado) no Monte Moriá, após o êxodo do povo israelita do Egito.
Cumpre salientar que na Era de Áries, independentemente do signo solar, todos agíamos de forma ariana. Citam-se entre as civilizações desta época: a maia, a chinesa, a hindu e outras. Os paradigmas de valores eram: ser “heróis de guerra” (de Áries), uso da justiça “Olho por olho, dente por dente” e o “Amai o meu povo e odiai os outros!” (de Libra).
Vale ainda ressaltar que as Almas japonesas, provavelmente, tenham vivenciado a Era Ariana como samurais, dominando a população, ou como escravos desses mesmos samurais.
06. Era de Peixes (366 a.C. a 1781 d.C.)
A Era de Peixes (366 a.C. a 1781 d. C.) surgiu com a encarnação de piscianos de elevado nível de espiritualidade como Confúcio, Lao-Tzé, Buda, Sócrates, Platão, culminando com Jesus. Todos eles apontaram caminhos a serem seguidos pelos seus seguidores, estimulando-os a adquirirem um nível “5D” de consciência em suas existências terrenas, respaldadas na reforma íntima e no autoconhecimento e inspiradas pelos exemplos de seus mestres.
Ao ingressar na Era de Peixes, a humanidade sofreu grande mudança quântica: da criança egoísta, permeada pelo orgulho, buscando ser o maior de todos (valores “3D“), para o humilde servo de Deus, que busca o reino espiritual (valores “5D“). Atribui-se a Netuno, regente do signo de Peixes, arquétipos da personificação dos mestres dos povos acima citados.
Embora a atitude de Alexandre Magno, rei da Macedônia, em 350-323 a.C., assemelhe-se à praticada pela raça ariana (guerreira), seu efeito é visto como pisciano. A universalização, característica da Era de Peixes foi um legado trazido por grandes mestres orientais e ocidentais da época. Segundo os rosa-cruzes, Jesus, antes de completar 33 anos de idade, peregrinou pela Índia, Tibete e Egito. Neste último, recebeu dos mestres da Grande Fraternidade Branca, na Câmara do Rei da pirâmide Quéops, o título de “Cristo”, conferido àquele que atingiu na Terra o maior nível de espiritualidade. Sem dúvida, foi uma ação netuniana que promoveu intercâmbio e difusão da filosofia desses mestres, a nível mundial e que permitiu a expansão territorial realizada por Alexandre Magno, influindo na educação de seguidores e elevando suas consciências, do nível “3D” para o “5D“.
Durante a Era de Peixes, independentemente do signo solar particular de cada ser, agíamos de forma pisciana. Civilizações da época, como a dos maias, chineses, hindus e outras comportavam-se assim. O exemplo de boa conduta pisciana tem no Mestre Jesus seu maior símbolo.
Em relação ao Signo de Peixes, vale trazer o que cita o dicionário de símbolos:
O peixe é um símbolo cristão que representa a vida e cuja palavra em grego, ‘Ichthys’, pode ser traduzida por “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”. Sua representação mais comum é a da sobreposição de dois arcos (ou duas luas crescentes), semelhantes ao seu perfil.Antes de ser utilizado no cristianismo, o ‘Peixe’ era considerado amuleto da fertilidade. Ainda hoje, na América do Norte, é visto como símbolo de proteção. Por isso, entre os primeiros cristãos da humanidade, passou a ser utilizado como sinal secreto com o objetivo de proteger o ser da perseguição, visto que eles se reuniam em segredo nas catacumbas marcadas com esse sinal. É mencionado várias vezes em Evangelhos, destacando-se no episódio milagroso da multiplicação dos cinco pães e dos dois peixes, que alimentaram a multidão de cinco mil pessoas.
Urge acrescentar, por outro lado, que vários dos 12 apóstolos, aos quais Jesus costumava chamar de “pescadores de homens”, tinham a pesca como ofício.
A polaridade oposta de Touro é Escorpião, que significa valorizar o espírito sobre a matéria. A de Áries é Libra, ensinando o nativo a dialogar com o outro, ao invés de impor seus desejos. Virgem é o signo oposto de Peixes e a expressão máxima do pisciano é atingir a pureza total de sentimentos, obtida com “Piedade Pisciana” (ver “Virtudes Capitais AÉMH“). Ele cuida da humanidade como filhos, sem distinção de raça, credo e nível moral, sem julgar, tendo como modelo a máxima “Amai os inimigos“. O significado de Virgem, seu oposto, é “Amai os amigos e odeie os inimigos“, julgando-os racionalmente segundo o slogan “Olho por olho, dente por dente”, praticado pelos arianos.
Durante a Era de Peixes, o Cósmico nos intuiu a fortalecer a compaixão, a piedade e a disposição (vontade) para consolar e ajudar pessoas em aflição, lapidando a Alma e transformando-a em um diamante cintilante puro e perfeito. Entretanto, a humanidade “3D” passou a utilizar a “Fé Cega” dogmática e o fundamentalismo religioso, considerando crenças religiosas diferentes como inimigas e gerando guerras religiosas e conflitos, desarmonizando todo o universo (manifestação negativa do eixo Peixes-Virgem).
07. Era de Aquário (1781-4138)
Com a chegada da Era de Aquário, em 1781, a nossa Alma vivenciou um despertar da Consciência em estado “5D“, algo bastante significativo para a vida humana. O paradigma da existência de apenas sete planetas, que perdurou por milhares de anos, foi quebrado pela descoberta do planeta Urano (♅), evento que refletiu sobremaneira na Astrologia Ocidental.
Essa Era pode ser dividida nos períodos abaixo, seguindo as descobertas astronômicas:
- 1781-1846: Período da “Revolução Industrial/Social”: Urano (♅):
- 1847-1929: Período da “Transformação Psicológica/Espiritual”: Netuno (♆)
- 1930-1977: Período de “Transmutação Metafísica”: Plutão (j)
- 1777-2006: Período da “Revolução Espiritualista”
- 2006-2012: Período de “Transição 3D-5D”: Planetas Anãos, OTNs e Sistema Alcyone:
- 2013-2046: Período de “Transição Planetária“
- 2046-4138: Período da “Civilização da Era de Aquário”.
O astro acima passou a reger Aquário. O planeta Saturno, que regia este signo, agora rege Capricórnio. Seu símbolo arquetípico é ser o “despertador” da humanidade, transmutando ideais egoístas por altruístas, seguindo o lema aquariano: “Liberdade-Igualdade-Fraternidade“. A humanidade experimenta, nesta fase, o enfraquecimento de atitudes autoritárias e egoísticas, que exploram os fracos e enriquecem uns poucos, materialmente, imperando o altruísmo. O ano da descoberta de Urano, 1781, marca o início da Era de Aquário.
b) 1847-1929: Período da “Transformação Psicológica/Espiritual”: Netuno (♆)
A descoberta de Netuno (♆), em 1846, impulsionou a manifestação de fenômenos psíquicos e espirituais na humanidade. A utilização da psicografia veio a público pelos Irmãos Davenport e Irmãs Fox, nos Estados Unidos. No mesmo ano, nasceu Leon Denis, seguidor de Kardec, o codificador da Doutrina Espírita. Em 1846, Kardec fez contato com espíritos através de “mesas girantes” e, onze anos depois, em 1857, publicou o Livro dos Espíritos. Netuniano nato, Kardec restaurou o Cristianismo puro, reinterpretando o Evangelho do Cristo. Em 1848, Wilhelm Wundt criou a Psicologia científica, surgindo o primeiro laboratório de pesquisas em 1859. Por coincidência o símbolo astrológico de Netuno (♆) assemelha-se à letra grega “psi” (), da psicologia.
Vale lembrar que, independentemente do signo solar particular, indivíduos em todo o mundo têm evoluído espiritualmente praticando ações piscianas, à maneira de Jesus (Netuno) e privilegiando a espiritualidade. Possuem a racionalidade aquariana, grande fé e sentimento (elemento Água), um amor incondicional e compaixão pelo outro. A manifestação negativa dos piscianos caracteriza-se pela fé cega, discriminando, fantasiando, sem senso prático e propensos a ilusões; em casos graves, desenvolvendo psicopatias, drogadição e dependência química.
c) 1930-1977: Período de “Transmutação Metafísica”: Plutão
Embora os astrônomos classifiquem Plutão como “planeta-anão”, continuaremos a chamá-lo de planeta, por entender que a sua influência em nossas vidas é tão forte quanto a de outros astros.
Foi descoberto em 1930, sendo considerado o rei do inferno, do submundo e do petróleo. Em 1929, o mundo vivenciou grande crise financeira, com a destruição de instituições bancárias e de empresas que especulavam em bolsas de valores. Este evento tipicamente plutoniano tem a ver com a morte de entidades mal estruturadas, ou que visam somente fins lucrativos. Nesse período, Freud divulgou a descoberta do inconsciente, nascendo a Psicanálise. Em paralelo, ocorreu a descoberta da fissão nuclear do átomo de plutônio e o uso do invento na Segunda Guerra Mundial, com a explosão de duas bombas plutônicas, inapropriadamente chamadas de bombas atômicas.
Nativos plutonianos ou escorpianos regidos por Plutão são considerados indivíduos poderosos que usam a energia pessoal em atividades do seu cotidiano. Conseguem transmutar ações regeneradoras, como mudanças de valores materiais para espirituais e de posturas (uso do dinheiro para si e para beneficiar o outro). Comunicam-se com entidades espirituais e usam com propriedade a ciência oculta. O lado negativo do escorpiano é a tendência a desenvolver valores materiais (dinheiro, poder, prazer pelo sexo, por exemplo), manipulação de pessoas e uso da magia negra para satisfazer seus desejos.
d) Conscientização da Lei do Carma (Causa e Efeito)
Permeada pela transição do estado de Consciência “3D” para o “5D“, a Alma humana, convicta de que “somos senhores do nosso destino“, trilha caminhos evolutivos buscando a paz e a felicidade. Formulou duas questões de natureza existencial: “Por que estou aqui?” e “Que lições devemos aprender?” Dotado de uma Consciência “3D“, buscou a ciência da Astrologia para descobrir os caminhos e realizar seu propósito de vida. Obteve as seguintes respostas: a primeira está ligada a consequências de atos e pensamentos de vidas pregressas e a segunda a caminhos construídos no tempo presente, para obter um futuro desejado.
As vibrações eletromagnéticas do planeta Urano promoveram a grande ‘Revolução Industrial’, movimento mundial que acelerou o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, contribuindo para o progresso e a melhoria da condição humana e da vida dos indivíduos em toda a humanidade.
A partir de 2018, até o ano 2032, Urano transitará em Touro, ativando as energias de estrelas como Algol e outras. Em trígono com Plutão e Quaoar em Capricórnio, irá desencadear em todos nós impulsos de realizar interiormente a “RRPV” (“Reestruturação Revolucionária Paradigmática de Valores”), interpretada com profundidade na página URANO.
Em relação aos novos caminhos que a nossa Alma deverá trilhar, nas próximas décadas, o Cósmico enviou novos astros que guiarão os aquarianos que buscam atingir seus propósitos de vida. Além de Urano, são os seguintes os planetas e corpos celestes que estão permeando a Era de Aquário, com classificações e nomenclaturas diversas feitas pelos astrônomos, associadas a novas áreas de conhecimento e com novas regências planetárias. Assim:
e) Quíron (⚷): terapia holística
Com a descoberta de Quíron (⚷), em 1977, a Alma em evolução iniciou um movimento de purificação da ciência médica, selecionando e separando nutrientes, como um bom intestino virginiano, que rejeita ingredientes nocivos. Um impulso para aproveitar técnicas úteis da medicina oriental, da ocidental e da espiritual predominou, com base no sentimento de amor sobre a razão. A Medicina holística surgiu com grande potencial de cura. O astro galgou um status mais elevado – o de maior purificador de alimentos, separando o joio do trigo. A astróloga Barbara Hand Clow sugere aos astrólogos que atribuam a Quíron a regência do signo de Virgem, ao invés do planeta Mercúrio.
Quíron, apesar do tamanho diminuto de cerca de 160 km, contra 2374 km do planeta Plutão () e muito menor que muitos asteroides e TNOs usados neste Horóscopo, a sua função de Terapeuta Holístico é enorme e significativa para todos os nativos, por unir a ciência, a filosofia, a religião e a Medicina Oriental e a Ocidental e por quebrar o paradigma da Astrologia convencional que atribui poder proporcional ao astro segundo o seu tamanho, ou seja: “tamanho não é documento”. Certamente este é um movimento ou grande mudança nos rumos da ciência astrológica atual, considerando, também a natureza revolucionária do novo regente de Aquário – o planeta Urano (♅).
7.4 Agentes promotores da “Grande Mudança Paradigmática” (2000-2012)
No período 2000-2012, com o advento da nova tecnologia telescópica, que utiliza satélites artificiais, foram descobertos vários corpos celestes pequenos de tamanhos iguais ou menores que o planeta Plutão. Além disso, uma nova mecânica celeste teve lugar no mundo, com o conhecimento sobre os buracos negros gigantescos, se comparados com o Sol e com a nossa galáxia.
Os astrólogos descobriram que esses acontecimentos astronômicos promoveram, não somente mudanças paradigmáticas na física e na astronomia, como revoluções na visão do nativo a respeito da sua própria vida, como ser humano.
Corpos celestes pequenos de tamanhos iguais e pouco menores que o planeta Plutão, com órbitas aproximadamente iguais ou maiores que as desse astro têm sido classificados como “Planetas Anões”, e outros ainda menores, de “TNOs”. Por ordem de descobrimento, são: Varuna (2000), Ixion (2001), “Repórter” (2002TX300, nomeado por este autor), “Edison” (2002 TX300, nomeado por Kientz), Sedna e Éris (2003), Orcus (2004), Makemake (2005), Gonggong (2007) e Haumea (2008). Existem outros corpos celestes menores descobertos, mas não os consideraremos neste trabalho.
Paralelamente a esses astros, uma nova mecânica celeste tem-se destacado no atual momento – o “Sistema Alcyone“. Entre os milhares e talvez milhões de buracos negros descobertos, destacam-se: o “CG”, o “SCG” e o “GA” (ver “CG-SCG-GA”), todos bastante significativos no contexto atual da astrologia.
São os seguintes os eventos que marcam as grandes mudanças paradigmáticas promovidas pelas descobertas astronômicas acima citadas:
1ª) Simultaneamente à descoberta de Haumea, o negro havaiano de origem muçulmana Barack Hussein Obama foi eleito presidente de uma das maiores nações racistas do mundo – os EUA. O sucessor, Donald Trump, imprimiu em seu governo mudanças de políticas públicas, estampando o racismo e o regime autoritário, que metaforicamente entristece a estátua da liberdade.
2ª) Em 2012, ano significativo na história da humanidade, segundo a Astrologia Maia, Obama foi reeleito, restabelecendo relações diplomáticas com Cuba e outras inesperadas ações humanitárias.
3ª) Em 2012, o Papa Bento XVI renunciou e, no ano seguinte, em 2013, o Papa Francisco assumiu o papado, reinventando dogmas importantíssimos para a Igreja Católica, relacionados a assuntos como a infalibilidade do papa e a exclusividade da Igreja como caminho da salvação.
4ª) Manifestação e crescimento explosivo da Astrologia Evolutiva (espiritualista), substituindo a Astrologia Preditiva e determinista.
5ª) A partir do ano 2000, segundo o médium Divaldo Franco, quase 100% das almas reencarnadas na Terra eram de extraterrestres evoluídos, oriundos da estrela Alcyone. Essas Almas, denominadas de crianças “Índigo ou Cristais”, têm a missão de promover um salto quântico na evolução da humanidade, a exemplo dos capelinos no Egito, na Era de Touro. Novo paradigma de educação, à maneira haumeana (“Super-Mãe” (ver “HAUMEA“), tem sido utilizado por essas crianças. Um bom exemplo da educação haumeana são as bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaki, que trouxeram paz ao Japão, exterminando o militarismo japonês regido pelo “Orgulho Leonino pelo Poder”, semelhante ao nazismo alemão. A forma rebelde como atuam tem um significado astrológico: simbolizam o mestre que abre os olhos da humanidade, levando os indivíduos a romperem com velhos valores culturais impostos e adotar novos.
6ª) A “Operação Lava-Jato”, dirigida pelo jovem juiz Sérgio Moro, no passado, provável criança índigo e Alma em estado “5D“, possui em seu Mapa Natal, “CG”, Alcyone, Éris, Makemake e Haumea proeminentes, com o “Dedo de Deus” apontando para Quíron, em conjunção com Éris. A base do triângulo forma a figura “Dedo de Deus”, composta por Ceres e Lua Negra Média (見m), normalmente ignoradas pela astrologia convencional. Sem dúvida, Moro provocou mudanças paradigmáticas na justiça brasileira, daquela que privilegia ricos e políticos em uma nova justiça de caráter universal e de natureza humanitária que não discrimina classes sociais, raças e crenças (ver “Virtudes capitais AÉMH“)
As mudanças paradigmáticas afetaram, também, a própria Astrologia. Como os planetas Urano, Netuno, Plutão e, mais tarde, Quíron, passaram a integrar os mapas astrais, a partir do ano 2000, ou mais especificamente após o descobrimento de Éris, dezenas de transnetunianos lograram ser considerados nesses mapas, quando proeminentes nos mesmos.
f) Período de “Transição Planetária” (2013-2046): Transição “3D”/”5D” da consciência
Concluído o grande ciclo astrológico maia, que ocorreu no ano de 2012, inicia-se o “Período de Transição Planetária” (2013-2046). A Alma de toda a humanidade experimenta uma transição: a de uma Consciência “3D” para uma Consciência ““5D”, sendo esta a prática mais importante desta fase.
Este período é composto pelas seguintes fases:
I. Fase de formação de pessoas AÉMH (2013-2017)
Nessa fase iniciamos a formação de pessoas AÉMH, impulsionadas pelo “Grande Alinhamento Planetário”, descrito em “Configurações Astrológicas de Longa Duração”.
Os profissionais AÉMH possuem os elementos abaixo, lembrando que os que ainda não atingiram este patamar podem continuar o seu aprendizado, objetivando realizar a sua missão cósmica no planeta. Se o nativo tiver, pelo menos, um dos três pontos proeminentes no mapa natal – o “CG”, o “SCG” ou o “GA” no mapa natal, essencialmente o último, deverá privilegiar sua missão. São características de profissionais AÉMH:
II. Ser um médico Holístico, em sentido verdadeiro, que trata o paciente como um todo, de forma amorosa e com empatia, visando desenvolver uma dinâmica necessária o desenvolvimento da “Civilização da Era de Aquário”;
III. Ser um condutor fiel da ética e moral nas ações;
IV. Ser um praticante fiel da “Justiça Super-Libriana-Erisiana”, independentemente do signo solar;
V. Ser um educador, a exemplo de figuras como as de Akenaton, Sócrates, Platão, Buda, Krishna, Confúcio, Lao-Tzé, Buda ou Jesus. Mais recentemente, citam-se: Kardec, Montessori, Anne Sullivan, Piaget, Ângela Merkel e outras.
g) Fase de “Regeneração Planetária” (2018-2046)
Esta fase é marcada pelo “Evento Apocalíptico 2020-23”, onde o candidato a nível de consciência “5D” cursará a “Faculdade de Arquitetura da U5D (FAU5D)“, para tornar-se arquiteto construtor do “Protótipo do Paraíso Terrestre”, que deverá abrigar a “Civilização da Era de Aquário”.
h) Período da “Civilização da Era de Aquário” (2068-4138)
Este é o período no qual a humanidade, já em um estado de consciência “5D“, vivencia os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, sendo regida por um sentimento de amor universal. É a manifestação plena da chamada “Nova Era”, denominação dada pelos esotéricos, e de “Mundo de Miroku” pelos japoneses. Pela Astronomia corresponde à travessia do sistema solar no “cinturão de fótons” do Sistema Alcyone. Como fóton na Física é a partícula da luz, chamada de “Era da Luz”, pode-se afirmar que essa Era é bastante significativa para os seres humanos da terra (ver O Horóscopo do Ano 2021).
O autor deste horóscopo adotou o ano da descoberta do planeta Urano, em 1781, como início da Era de Aquário, pautando-se na velocidade média do Ponto Vernal (PV), que transita nos Signos Zodiacais. O provável novo corregente de Aquário é o OTN Sedna, que rege o período da “Civilização da Era de Aquário”, em parceria com o Planeta Éris. Este astro, o novo regente de Libra, é o operador da “Justiça Super-Libriana-Erisiana”, com a participação do planetoide Quíron (⚷), o novo regente de Virgem, conforme a astróloga Barbara Hand Clow.