Horóscopo Geral e Eras Astrológicas
A denominação Horóscopo Geral, neste trabalho, diz respeito a um conjunto de horóscopos, abrangendo aspectos históricos (Eras Astrológicas), estruturais, científicos e espirituais (ações que aproximam o ser com Deus, por exemplo). A Alma humana, objeto de estudo da Astrologia Evolutiva, deve cumprir, ao longo de suas encarnações, alguns requisitos indispensáveis para chegar a uma evolução espiritual. O significado é diferente das abordagens mais tradicionais, como Horóscopo do Signo do Ascendente ou do Signo Solar. Em vez de prever o futuro puramente sem um propósito construtivo, às vezes provoca danos na vida do nativo, atraindo inclusive eventos negativos previstos. O Hórus-skopos, pelo contrário, mostra que o nativo é cocriador do seu destino ─ ser feliz ─, e que os eventos negativos previstos são efeitos cármicos por más ações praticadas em vidas pregressas que devem ser reconhecidas e corrigidas por meio de ações virtuosas mostradas pelos astros.
Desde que nascemos como alma imortal, há milhões ou talvez bilhões de anos, astrologicamente vivenciamos ciclos encarnatórios chamados Eras Astrológicas. Dentro de cada Era há os Períodos Astrológicos e, dentro desses, as Fases Astrológicas.
O início de cada uma das Eras Astrológicas usadas nesse horóscopo expressa a opinião pessoal do autor deste trabalho, divergindo de abordagens de outros astrólogos. Este autor considera ser o início da Era de Aquário o ano da descoberta do planeta Urano (1781) e, em função deste, definindo o início das demais Eras. Foi adotada a duração de 2148 para cada Era, sendo esta decorrente da divisão de duração total da precessão dos equinócios 25.778 por 12.
Horóscopo antes da Era de Leão
Ressalte-se que não há consenso acerca da origem e dos primórdios das reencarnações das almas imortais na Terra, nem tão pouco do início das Eras Astrológicas. Inclusive, informações descritas aqui devem ser consideradas como possibilidades, na medida em que são reveladas através do exercício da intuição por autores e estudiosos, muitas vezes como opiniões pessoais. É provável que sejam pleidianos provenientes do Sistema Alcyone e também de outros sistemas estrelares, particularmente do Sistema Capella.
Como ainda não sabemos quando o continente Lemuriano foi criado e quando ocorreram ali as primeiras reencarnações, talvez, entre 500.000 a 200.00 anos atrás, nada pode ser descrito como horóscopo do citado povo nesse tempo. Sobre o Horóscopo na época da civilização lemuriana pouco conhecemos. Uma suposição é que, provavelmente, nipônicos tenham sido lemurianos devido à proximidade do Japão com a Lemúria, pela semelhança de sotaques e língua dos nativos de Hawai (apontada como antiga Lemúria), com a língua japonesa e ainda por certa familiaridade intuitiva de japoneses e nipo-brasileiros em visita ao Hawai (por déjà-vu).
Era de Leão (1.000 a 9.000 a.C.) – Caracteriza uma época em que o cultivo do orgulho norteou a vida das pessoas. A manifestação negativa do regente de Leão, o rei Sol, trouxe efeitos trágicos ao ambiente da época, como a guerra nuclear, a nível mundial e cataclismas geológicos, ocasionando o desaparecimento no mar de continentes inteiros. Um exemplo é a lendária civilização da Atlântida.
Era de Câncer (9.000 a 6.800 a.C.) – Os sobreviventes da catástrofe citada acima sofreram longo período de purificação pelas águas da Era de Câncer (9.000 a 6.800 A.C.), seguindo os seus caminhos evolutivos. Superando o vício capital canceriano da preguiça, sobreviveram graças à caça e pesca, utilizando-se de alimentos da natureza. Vivenciaram o estado de barbárie da Idade da Pedra, disputando alimentos e moradias naturais como as grutas.
Era de Gêmeos (6.800 a 4.660 a.C.) – Durante a Era de Gêmeos, a Alma, ainda em estágio de barbárie, ao receber do Cosmos a energia vibratória geminiana, passou a usar a inteligência e exercer a curiosidade (de Mercúrio, regente de Gêmeos), estudando meios de tornar a sua vida melhor. O homem assimilou a lei do trabalho e utilizou as mãos (órgão regido por Gêmeos) para lavrar a terra, semeando e colhendo plantas que produzem alimentos, eclodindo a agricultura. As almas, vivenciando a evolução no início da Era de Gêmeos, receberam a influência do Elemento AR, promovendo grande mudança paradigmática aos costumes e atividades humanas da época.
Ilustrando, à luz de lendas e mitos relacionados a irmãos gêmeos, as pessoas dessa Era usavam a lei da força, disputando a posse de alimentos e habitações (grutas e abrigos naturais) com os mais fracos para sobreviver. São símbolos dessa configuração: a dualidade de Osíris (civilidade) versus Seth (bestialidade), no Egito, e de Abel (civilidade) e Caim (bestialidade), na Mitologia Judaica.
Períodos Astrológicos a partir da Era de Touro
Era de Touro (4.662 – 2.515 a.C.) – A história da Humanidade, que é a nossa história como Alma imortal, mostra que esse período corresponde à Idade do Cobre, que se seguiu à Idade da Pedra, quando a Humanidade dominou a metalurgia desse metal e sua liga (bronze). O símbolo (simbolo de Vênus) usado para esse metal é o mesmo do planeta Vênus, regente do signo de Touro. Tradicionalmente, o cobre é o metal regido por Touro. Uma excelente coincidência!
Com efeito, ressalta-se o surgimento da civilização egípcia, detentora de conhecimentos avançados para a época, mas não explicável pela teoria da evolução natural da espécie humana de Charles Darwin. É provável que tal civilização tenha convivido com extraterrestres oriundos de outros astros. No ano 3.930 a.C., segundo nossos cálculos, o Ponto Vernal transitava pela estrela Capela, da constelação de Auriga ou Cocheiro. Segundo Emmanuel (1939, Cap. III), os habitantes de Capela vieram à Terra promover grande desenvolvimento à civilização do Egito.
Notam-se as provas desses fatos em monumentos faraônicos do Antigo Egito. Cientistas concluíram que o nível de conhecimento de Matemática e Astronomia para localizar astros, à luz desses monumentos, é comparável ao da Europa renascentista. Inclusive, até hoje não sabemos que tecnologia os egípcios usaram na construção das pirâmides, esfinges e múmias.
Saliente-se que, durante a Era de Touro, independentemente do signo solar pessoal, todos nós, em alguma parte da Terra, agíamos de forma taurina. Nessa Era, é possível termos vivenciado a civilização Maia, Inca, Hindu ou Chinesa, realizando experiências similares às dos egípcios. Os japoneses, por exemplo, podem ter vivenciado a civilização Hindu com forte influência chinesa. Para saber exatamente qual deve ter sido a civilização que vivenciamos na Era de Touro, podemos viajar pelo mundo, visitando países e seus monumentos arqueológicos, assistindo a filmes ou consultando a sua literatura. O nativo, quando sente atração por uma região, ao experimentar o fenômeno de déjà-vu desse lugar, com certeza transitou alguma vez por ela.
Era de Áries (2.514 – 368 a.C) – Esta Era inicia-se com o episódio bíblico Adão-Lilith (mulher ou fêmea, descrito em C ou Adão-Eva, em Gênesis 2:22). Os astrólogos admitem a primeira hipótese como sendo a mais correta. Na primeira versão, homem e mulher foram criados do pó da terra (ambos à imagem de Deus com os mesmos direitos), enquanto que na segunda, Eva foi gerada da costela de Adão. Esse fato ratifica a ideia de que a mulher é “inferior” ao homem, coerente com a Era Marciana/Ariana, machista e patriarcal. Formalizou-se o regime dos patriarcas da família de Abraão (Gênesis, 12-1), que deve ter vivido em torno de 1900 a.C., segundo Keller, autor da obra E a Bíblia Tinha Razão (p.26, 58-61). Lilith é um ponto geométrico no espaço, também chamado de “Lua Negra”, cuja natureza é a mulher que não aceita o machismo, sendo rebelde às culturas impostas pela sociedade.
A história hebraica contada em Êxodo culmina com a condução por Moisés de seu povo no deserto, entre 1250 a.C. e 1210 a.C. Os Dez Mandamentos de Deus (Áries) simbolizam a justiça divina, sob o modelo “olho por olho, dente por dente” (Libra, Balança, polaridade oposta a Áries). Talvez a época de maior influência libriana (polaridade oposta à ariana) tenha ocorrido no reinado do Rei Salomão. Ele notabilizou-se por grande sabedoria, prosperidade e riqueza e por um longo reinado sem guerras. Apesar de líder guerreiro, soube manter o território herdado pelo pai, tendo sido grande governante, juiz justo e imparcial. E ainda promoveu o progresso das cidades israelitas. Ficou conhecido por ter ordenado a construção do Templo de Jerusalém, no Monte Moriá, no 4º ano de seu reinado, após o Êxodo do povo de Israel do Egito.
Na Era de Áries, independentemente do signo solar, todos agiam de forma ariana. Citam-se as civilizações Maia, Chinesa, Hindu e outras. O paradigma de valores era ser “heróis de guerra” (Áries), a justiça “Olho por olho, dente por dente.”, usando o “Amai o meu povo e odiai os outros!” (Libra). Para os japoneses, é provável que a Alma tenha vivenciado a Era Ariana como samurais, dominando a população, ou como escravos dos mesmos.
Era de Peixes (366 a.C. – 1781 d.C.) – A transição de uma Era para outra leva cerca de 300 anos. Assim, a Era de Peixes iniciou-se 366 anos antes do nascimento de Jesus. No Oriente, cerca de 300 anos antes de 388 a.C., nasceram os grandes mestres na Humanidade e, mais tarde, os filósofos gregos. A vinda de Cristo simboliza um marco do ingresso na Era de Peixes que só ocorreu 366 anos depois do início do ingresso nessa Era.
A Era de Peixes surgiu com a expansão territorial da Macedônia, por Alexandre Magno. Embora sua atitude pareça ariana (guerreira), seu efeito é pisciano (universalização), já que viabilizou o intercâmbio livre de conhecimentos entre mestres orientais e ocidentais. Segundo os rosacruzes, Jesus, antes de completar 33 anos de idade, peregrinou pela Índia, Tibete e Egito. Neste último, recebeu dos mestres da Grande Fraternidade Branca, na Câmara do Rei da pirâmide Quéops, o título de Cristo, conferido à pessoa que atingiu na Terra o maior nível de espiritualidade.
A Humanidade sofreu grande mudança quântica: da criança egoísta, permeada pelo orgulho, buscando o reino na Terra, para o humilde servo de Deus, que busca o reino espiritual. Atribuo a Netuno, regente do signo de Peixes, essas influências simbolizadas pelas encarnações de avatares, como Sócrates, Buda e outros mestres orientais e indianos, culminando com Jesus. Durante a Era de Peixes, independentemente do signo solar particular, todos nós agíamos de forma pisciana, inclusive civilizações como as dos maias, chineses, hindus e outras nessa Era. O exemplo de boa conduta pisciana tem no Mestre Jesus o seu maior símbolo.
Era de Aquário (1781 – 4138) – Em 1781, o paradigma da existência de planetas apenas visíveis a olho nu, que perdurou durante milhares de anos, foi quebrado pela descoberta do planeta Urano, refletindo na Astrologia Ocidental. O astro passou a reger o signo de Aquário, Saturno (anteriormente), que também rege o signo de Capricórnio. Seu símbolo arquetípico é ser o “despertador” da Humanidade, transmutando ideais egoístas para altruístas, seguindo o lema aquariano: Liberdade – Igualdade – Fraternidade.
Dá-se o enfraquecimento de atitudes autoritárias e egoísticas, exploradoras dos fracos para enriquecimento material, imperando atitudes altruístas. O ano de 1781 marcou o início da Era de Aquário, marcada por alguns fatos como a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa (Fase do advento da democracia e da tecnologia – 1781 – 1845)).
A finalização da Transição Peixes-Aquário provavelmente ocorrerá no ano 2068. A Era de Aquário (1978-4138) pode ser dividida nos seguintes períodos:
Período Preparatório (1781-2000) – Criação da ciência e tecnologia aplicada ao mundo material, intelectual, filosófico, religioso e metafísico.
Período de Grande Mudança Paradigmática (2000-2012) – Entre o início e o fim do ingresso do Sistema Solar no cinturão de fótons do Sistema Alcyone.
Período de Transição Planetária (2013-2046) – Neste período, inclui-se a fase de Regeneração Planetária (2018-2046), iniciada com o Grande Alinhamento Galáctico (6.4.2), transformando-nos em pessoas AÉMH.
Período da Civilização da Era de Aquário (2068-4138) – A Humanidade vivencia ideais de liberdade, igualdade e fraternidade e é regida por um sentimento de amor universal.
Os Estágios e Os Trânsitos de Plutão
Estágios de Evolução da Alma (2008 – 2023) – Cada período acima é subdividido em fases correspondentes às descobertas de novos corpos celestes e, dentro dessas, há os estágios definidos pelo trânsito do planeta Plutão nos signos zodiacais. Neste estudo, descreveremos o Estágio da Transmutação Filosófica da Alma (1995-2008), definido pelo trânsito de Plutão em Sagitário e o Estágio de Amadurecimento da Alma (2008-2023) pelo trânsito de Plutão em Capricórnio, sendo este último considerado a partir da fase que ora vivenciamos. Após 2023, quando Plutão passar a transitar em Aquário, ingressaremos no Estágio da Implantação da Civilização da Era de Aquário (2024 – 2067).
Estágio de Amadurecimento da Alma (2008 – 2023) – Com o trânsito de Plutão em Capricórnio, no signo regido por Saturno (adulto, velho, sábio, mestre) e moderado pelo trânsito de Quaoar no mesmo signo (sacralidade da alma, abrindo os olhos desta), houve uma estruturação (Capricórnio) da sociedade, com paz e harmonia. Sedna em Touro (renúncia a interesses pessoais em prol da Humanidade) acentua este padrão espiritual, auxiliado pelos astros poderosos que compõem o contexto AÉMH e da Superlibra.Horóscopo até o ano 2046
O caminho que leva à conquista de um destino feliz, para o nativo, basicamente deve ser impulsionado pela realização de seu Superprojeto, praticando as Virtudes Capitais AÉMH e a Lei Mágica da Gratidão. A energia necessária para trilhar caminhos desafiadores que levam ao seu destino, até o ano 2046, é apontada pelo Grande Alinhamento Galáctico, descrito em Configurações Astrológicas de Longa Duração. O caminho é o assimilado ao diplomar-se como um profissional AÉMH, conquistado em fase anterior.
Ademais, as ações necessárias devem conter uma dose grande de Gratidão e Justiça Libriana, permeadas pelas Virtudes Capitais AÉMH. Sendo os eventos AÉMH desconfortáveis, bizarros e desafiadores para o nativo 3D, devido ao seu livre-arbítrio do nativo, este poderá recusar-se a considerá-los, sendo o efeito trágico ao mesmo. É como o filho que se recusa a frequentar a escola, visando ser um profissional bem-sucedido. No futuro, deve arrepender-se pelo ocorrido, sofrendo os efeitos dessa ação. Ou seja: o horóscopo prevê o potencial do indivíduo e seu destino feliz ou não, mas a realização da previsão depende de suas decisões.